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Já começam a surgir
Os defeitos, os lamúrios,
As andanças, as falências
As demências do mercúrio
O peão já tem gastrite
E o caboclo, o caramujo
Já não banham mais no rio
Que antes era seu refúgio.
Quero inteiro o meu Madeira
Quero limpo o Tapajós
E os garimpos de fronteiras
Que calaram tanta voz
Se o futuro for maligno
Que a Amazônia seja inverno
Que os ladrões da garimpagem
Se derretam no inferno.
Amigos meus capitalistas
Criticaram meu cantar
Mas diante dessa tortura
Como é que vou me calar
Se eles andam de Mercedes
Por Veneza ou Arizona
E eu aqui cantarolando
Nas fogueiras da Amazônia.
Quero inteiro o meu Madeira
Quero limpo o Tapajós
E os garimpos de fronteiras
Que calaram tanta voz
Se o futuro for malino
Que a Amazônia seja inverno
Que os ladrões da garimpagem
Se derretam no inferno
Amigos meus capitalistas
Criticaram meu cantar
Mas diante dessa tortura
Como vou me calar?
E eles andam de Mercedes
Por Veneza ou Arizona
E eu aqui cantarolando
Nas fogueiras da Amazônia
Simplesmente tentando sobreviver |
This song is from the CD
A song for peace

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