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O povo embolou na escada meu deus
Quem é que desata este nó (bis)
Tanta loucura tanta correria
Na estação do metrô (bis)
Se pego lá pra Jabaquara, um tapa na cara,
Alguém sem querer,
Encaro o indivíduo, semblante sofrido
Não dá pra brigar com você.
Aproveita os trilhos pra dar um cochilo,
porque acordou muito cedo,
Encosta a cabeça, o vidro é tão duro,
Salário não deu travesseiro.
Se vou pra Santana, pinta de bacana,
Butina de couro no pé.
Mas no Tietê se tiro se vê
0 cheiro mais forte qual é,
E pra Ana Rosa, eu puxo uma prosa,
Mas só lembro de Conceição.
Nas Clínicas tomo uma injeção de saudade,
Só para alimentar a paixão.
Se o Carandiru, já deu cafuçu,
É pobre demais na prisão.
Mas quem sabe, um dia, o metrô e a vida,
encontre uma nova estação.
Gritar liberdade em nossas cidades
E nos campos ver plantação,
E ao meio dia colher utopia,
No meu e no seu coração.
E pra Itaquera, é menos a espera
Que os trens de Minas Gerais,
Não tem rapadura, nem noite de lua
E corre depressa demais.
Preciso voltar lá pra Barra Funda
E tenho que passar na Sé,
Mas queria mesmo era voltar lá pra roça
E a maior saudade é docê.
Estação terminal Barra Funda, solicitamos
a todos que desembarquem nessa estação (falado).
Vou voltar pra trás, pra Minas Gerais,
Lugar bom da gente viver,
Porque lá tem lua, roda de viola
E lá ficou meu bem querer. |
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